O caso do cavalo que teve as patas mutiladas com um facão durante uma cavalgada em Bananal, no interior de São Paulo, continua gerando grande repercussão nas redes sociais.
A morte do animal mobilizou celebridades, ativistas e internautas, que pedem justiça e punição ao responsável.
Entre os nomes que se manifestaram estão a cantora Ana Castela, a ativista Luísa Mell e a atriz Paolla Oliveira, que usaram suas redes sociais para condenar o crime e cobrar providências das autoridades.
A “boiadeira” Ana Castela, que acumula mais de 16 milhões de seguidores no Instagram, classificou o caso como uma “covardia” e pediu apoio popular para que a denúncia alcance maior visibilidade.
A ativista Luísa Mell, conhecida por sua luta contra maus-tratos a animais, também se posicionou. Com mais de 4 milhões de seguidores, ela publicou um desabafo em que chamou o agressor de “monstro” e exigiu punição: “Monstros! Como pode, gente? Pelo amor de Deus! Exigimos punição! Estes covardes têm que pagar! Cortaram as patas de um cavalo! Vamos pressionar! Não se calem!”, escreveu.
A atriz Paolla Oliveira, com mais de 38 milhões de seguidores, compartilhou a publicação de Luísa Mell e reforçou o pedido por justiça.
O caso
A Polícia Civil de Bananal investiga o crime, registrado no último sábado (16), durante uma cavalgada na zona rural da cidade. Segundo o boletim de ocorrência, o tutor do cavalo, um jovem de 21 anos, teria usado um facão para golpear o animal após ele demonstrar sinais de cansaço e parar de caminhar.
Uma testemunha relatou que o cavalo deitou-se no chão, apresentou respiração fraca e parou de reagir. Nesse momento, o tutor teria dito: “se você tem coração, melhor não olhar”, antes de desferir os golpes. O homem alegou em depoimento acreditar que o animal já estava morto no momento da mutilação.
O caso foi registrado como abuso e maus-tratos contra animais, com agravamento pela morte. Até agora, ninguém foi preso.
Nota da Prefeitura
Em comunicado, a Prefeitura de Bananal afirmou que repudia atos de crueldade contra animais e que acompanha o caso em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Ambiental.
“Trabalhamos para que os responsáveis sejam identificados e punidos. Reforçamos nosso compromisso com o bem-estar dos animais e para que situações como esta não fiquem impunes”, diz a nota.
INFORMAÇÕES
Diário Timbógrandense